Adaptabilidade de carreira: do Mainframe à AI e à transição energética — surfar ondas em vez de ser arrastado
- Marcellus Louroza

- 19 de nov.
- 3 min de leitura

Adaptabilidade de carreira: do Mainframe à AI e à transição energética — surfar ondas em vez de ser arrastado
Adaptabilidade de carreira: Mainframe. Desktop. Smartphone. Transição energética. AI. A próxima onda já está se formando — e adaptabilidade de carreira é a habilidade que permite surfar essa onda, em vez de ser engolido por ela.
Ao longo da minha jornada profissional, adaptar-me cedo às mudanças tecnológicas criou propósito tanto quanto progresso — bem alinhado à observação de Darwin de que a sobrevivência favorece a adaptabilidade. Para muitos de nós 50+, vivemos um ciclo de inovação que nenhuma geração anterior de Homo sapiens experimentou, e navegamos bem por ele ao dobrar a aposta em aprendizado e execução.
O que me preocupa é se as gerações mais jovens estão sendo preparadas não apenas para idear, mas para entregar. Mudanças rápidas remodelam comportamento, carreiras e expectativas. A resposta, de novo, é adaptabilidade de carreira: a mentalidade e os sistemas que convertem curiosidade em resultados repetíveis.
Marcos e pontos de inflexão na adaptabilidade de carreira
Nos anos 1990, trabalhei na Xerox gerenciando IBM mainframes, modems e compressão de dados. Percebendo a próxima mudança, entrei na HP quando o desktop computing e a Internet viraram mainstream. Depois veio um tsunami chamado mobile: na Nokia e mais tarde na Samsung Electronics, passei de feature phones para smartphones, ajudando a escalar dispositivos e redes de dados que redefiniram o comportamento dos usuários.
Quando o holofote global se voltou para o sistema de energia, eu pivotei novamente — estudei o tema e entrei na Fronius na Áustria para trabalhar com solar e power electronics, à medida que a transição energética acelerava. Mais recentemente, AI se tornou a camada que amplifica tudo — estratégia, operações e aprendizado — impulsionada por avanços de organizações como a OpenAI.
Adaptabilidade de carreira e Gen Y/Z: forças e lacunas
Minhas colaborações com Gen Y e Gen Z revelam grandes forças: fluência em dados, framing rápido de problemas e uma disposição destemida para desafiar premissas do status quo. Potencial enorme.
Mas a execução frequentemente trava — a motivação cai, objeções viram algo pessoal e expectativas colidem com timelines do mundo real. O antídoto é prática estruturada: OKRs, Feedback Loops e skin in the game que conectam ideias à Delivery.
Um playbook prático para adaptabilidade de carreira
Curiosidade: seguir weak signals cedo — ler technical roadmaps, standards bodies e developer forums.
Aprendizado: construir hábitos repetíveis — certificações, side projects e peer reviews que fazem o conhecimento compor.
Realizações: entregar. Escolher funções em que os outcomes são mensuráveis: shipped code, deployed systems, receita, Uptime ou Cost-to-Serve.
Timing: mover antes da multidão. Acompanhar S-curves — Mainframe → Desktop, Desktop → Mobile, Mobile → Cloud/AI, fossil → low-carbon power — e pular quando adjacent skills são transferíveis.
Resiliência: tratar contratempos como training data. Execution vence perfeição; iteração vence opinião.
Nenhuma inovação — passada ou futura — substitui a mistura humana de julgamento, autoproteção emocional e a disposição de se levantar após cada queda. Se você quiser uma regra de bolso: ouse, tente e continue tentando. O progresso muitas vezes parece setenta vezes sete tentativas até finalmente “clicar”.
O que vem a seguir? Provavelmente a fusão de AI agents, Edge Computing e sistemas de energia flexíveis. Seja qual for o rótulo, os vencedores serão aqueles que praticam adaptabilidade de carreira diariamente — aprendendo mais rápido do que o ambiente muda e entregando valor que se acumula.




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